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sexta-feira, 18 de outubro de 2013

MACONHA E OS MITOS

MACONHA E OS MITOS

Na literatura científica, a canábis possui várias denominações, que correspondem às diferentes formas de preparo da canábis, entre as quais destacam-se: haxixe ou hasheesh, fumo da Angola, hemp, ganja, dagga, sinsemilla, bhang ou bangue, kanaba, chasra, hash oil e maconha ou marijuana sendo essa última a mistura de várias partes da planta, principalmente as florescências, as sementes, os talos e as folhas das partes superiores, que são preparadas e secadas, sendo esta a preparação de maior consumo nos países ocidentais.

Em 1753, o botânico sueco Carolus Linnaeus denominou o termo científico cannabis sativa para a maconha. No início do século passado passou a ser considerada um problema social, sendo banida legalmente na década de 30. Naquela época, a canábis era considerada uma "droga perigosa" (conhecida como assassina da juventude), capaz de induzir comportamentos violentos e promíscuos entre os usuários. Por conta disso seu uso clínico declinou lentamente, já que os pesquisadores não conseguiram isolar seus princípios ativos.

ESTRUTURA QUÍMICA

A Cannabis Sativa contém aproximadamente 400 substâncias químicas entre as quais destacam-se pelo menos 60 alcalóides conhecidos como "canabinóides", que são os responsáveis pelos seus efeitos psíquicos.

Os canabinóides possuem elevada lipossolubidade, ficando facilmente preso no revestimento surfactante dos pulmões, quando é fumado, acumulando-se principalmente nos órgãos com os níveis de gordura mas elevados como o cérebro, testículos e tecido adiposo.

EXCREÇÃO

As principais formas de excreção são a urina, a bile, o leite materno e as fezes, podendo estender-se de 3 a 7 dias. Nos usuários crônicos, a sua eliminação total pode levar até 30 dias.

A VERDADE

O uso de altas doses de maconha pode induzir delírios, alucinações, delírios paranóides, ansiedade, ataques de pânico e bad trips semelhantes aos induzidos por outras drogas como o LSD.

ALTERAÇÕES PSICOLÓGICAS

Euforia, risos imotivados, erros no cálculo de distâncias, lentificação da percepção do tempo, alucinações visuais, isolamento social, irritabilidade, depressão, despersonalização, aumento do apetite, letargia, excitação psicomotora, ataques de pânico, prejuízo no julgamento, diminuição da concentração e da aprendizagem, delírios, disforia, pensamento vago, déficit de atenção e ilusões auditivas, olfativas e gustativas. São alguns dos efeitos que o uso continuado dessa substância pode causar, é claro que isso vai variar de indivíduo para indivíduo.

ALTERAÇÕES COGNITIVAS

Alterações da coordenação motora e cognitivas (prejuízo da memória recente, da capacidade de estimar a velocidade mais adequada em uma rampa de saída ou da capacidade de calcular a velocidade de um veículo se aproximando). Em atividades onde bons reflexos e rápido julgamento são fundamentais, os usuários são prejudicados e sendo assim a cannabis a grande causadora de acidentes de trânsito, trabalho e domésticos.

ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS

Diminuição da acuidade auditiva, aumento a da acuidade visual, aumento do peso corporal (possivelmente associados à maior retenção hídrica), aumento da fome, a dilatação das vias aéreas, a tontura, a taquicardia. Em indivíduos com antecedentes cardíacos podem apresentar complicações graves como por exemplo arritmias cardíacas.

Entre os efeitos sexuais para usuários que consomem 10 ou mais cigarros por semana são: diminuição na produção de hormônios sexuais e reprodutivos femininos; alterações na espermatogênese, caracterizado pela presença de espermatozoides com aparência anormal e motilidade diminuída; divisões celulares anormais; diminuição dos níveis sanguíneos de testosterona; recém nascidos de baixo peso, devido à hipóxia fetal nas mulheres grávidas que consomem maconha; diminuição da libido; retardo do crescimento fetal intra-uterino, podendo evoluir com parto prolongado, aumento das taxas de mortalidade fetal.

 Existem muitos outros efeitos associados ao uso continuado da canábis. Que serão expostos em outras postagem. Agora não vale dizer que não sabiam. O uso medicinal hoje é uma realidade e respeitamos quem realmente precisa e se beneficia da mesmo.

 A pergunta é: Você tá usando para que?
Foto: MACONHA E OS MITOS

Na literatura científica, a canábis possui várias denominações, que correspondem às diferentes formas de preparo da canábis, entre as quais destacam-se: haxixe ou hasheesh, fumo da Angola, hemp, ganja, dagga, sinsemilla, bhang ou bangue, kanaba, chasra, hash oil e maconha ou marijuana sendo essa última a mistura de várias partes da planta, principalmente as florescências, as sementes, os talos e as folhas das partes superiores, que são preparadas e secadas, sendo esta a preparação de maior consumo nos países ocidentais. 

Em 1753, o botânico sueco Carolus Linnaeus denominou o termo científico cannabis sativa para a maconha. No início do século passado passou a ser considerada um problema social, sendo banida legalmente na década de 30. Naquela época, a canábis era considerada uma "droga perigosa" (conhecida como assassina da juventude), capaz de induzir comportamentos violentos e promíscuos entre os usuários. Por conta disso seu uso clínico declinou lentamente, já que os pesquisadores não conseguiram isolar seus princípios ativos.

ESTRUTURA QUÍMICA

A Cannabis Sativa contém aproximadamente 400 substâncias químicas entre as quais destacam-se pelo menos 60 alcalóides conhecidos como "canabinóides", que são os responsáveis pelos seus efeitos psíquicos.

Os canabinóides possuem elevada lipossolubidade, ficando facilmente preso no revestimento surfactante dos pulmões, quando é fumado, acumulando-se principalmente nos órgãos com os níveis de gordura mas elevados como o cérebro, testículos e tecido adiposo. 

EXCREÇÃO

As principais formas de excreção são a urina, a bile, o leite materno e as fezes, podendo estender-se de 3 a 7 dias. Nos usuários crônicos, a sua eliminação total pode levar até 30 dias. 

A VERDADE

O uso de altas doses de maconha pode induzir delírios, alucinações, delírios paranóides, ansiedade, ataques de pânico e bad trips semelhantes aos induzidos por outras drogas como o LSD.

ALTERAÇÕES PSICOLÓGICAS

Euforia, risos imotivados, erros no cálculo de distâncias, lentificação da percepção do tempo, alucinações visuais, isolamento social, irritabilidade, depressão, despersonalização, aumento do apetite, letargia, excitação psicomotora, ataques de pânico, prejuízo no julgamento, diminuição da concentração e da aprendizagem, delírios, disforia, pensamento vago, déficit de atenção e ilusões auditivas, olfativas e gustativas. São alguns dos efeitos que o uso continuado dessa substância pode causar, é claro que isso vai variar de indivíduo para indivíduo. 

ALTERAÇÕES COGNITIVAS

Alterações da coordenação motora e cognitivas (prejuízo da memória recente, da capacidade de estimar a velocidade mais adequada em uma rampa de saída ou da capacidade de calcular a velocidade de um veículo se aproximando). Em atividades onde bons reflexos e rápido julgamento são fundamentais, os usuários são prejudicados e sendo assim a cannabis a grande causadora de acidentes de trânsito, trabalho e domésticos.

ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS

Diminuição da acuidade auditiva, aumento a da acuidade visual, aumento do peso corporal (possivelmente associados à maior retenção hídrica), aumento da fome, a dilatação das vias aéreas, a tontura, a taquicardia. Em indivíduos com antecedentes cardíacos podem apresentar complicações graves como por exemplo arritmias cardíacas. 

Entre os efeitos sexuais para usuários que consomem 10 ou mais cigarros por semana são: diminuição na produção de hormônios sexuais e reprodutivos femininos; alterações na espermatogênese, caracterizado pela presença de espermatozoides com aparência anormal e motilidade diminuída; divisões celulares anormais; diminuição dos níveis sanguíneos de testosterona; recém nascidos de baixo peso, devido à hipóxia fetal nas mulheres grávidas que consomem maconha; diminuição da libido; retardo do crescimento fetal intra-uterino, podendo evoluir com parto prolongado, aumento das taxas de mortalidade fetal. 

Isso é só o começo das informações que queremos passar aos nossos leitores. Existem muitos outros efeitos associados ao uso continuado da canábis. Que serão expostos em outras postagem. Agora não vale dizer que não sabiam. O uso medicinal hoje é uma realidade e respeitamos quem realmente precisa e se beneficia da mesmo. A pergunta é: Você tá usando para que?

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