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segunda-feira, 25 de março de 2013

300 mil franceses protestam em Paris contra o casamento gay



PROTESTO EM PARIS CONTRA O CASAMENTO GAY

Yoan Valat/Ef















Das Agências de Notícias
Uma multidão invadiu as ruas de Paris na tarde deste domingo para protestar contra
casamento entre homossexuais, em uma última mobilização antes da adoção definitiva do
 projeto de lei que 
legaliza a união e adoção por casais do mesmo sexo.
Milhares de pessoas, entre as quais muitas famílias, se reuniram em frente ao Arco de
 Triunfo, ao longo de um trecho de 5 km. Organizadores do ato estimaram cerca de 1,4
 milhão de presentes. Já a polícia calculou cerca de 300 mil pessoas.
Em um palanque, o deputado da UMP (União para um Movimento Popular), principal
 partido de direita, Henri Guaino, que havia convocado os manifestantes a "censurarem"
 o governo "nas ruas", declarou aos participantes: "Em 13 de janeiro vocês eram um milhão.
 Vocês são muito mais hoje".
A última manifestação de opositores ao casamento gay reuniu em 13 de janeiro 340.000 
pessoas,
 de acordo com a polícia, e quase um milhão, segundo os organizadores.
A polícia de Paris informou que "os números definitivos serão comunicados no início da
 semana".
Os organizadores esperam desta vez uma "melhor visibilidade" do "número de participantes"
 e um "efeito de massa".
A polícia usou gás lacrimogêneo para barrar manifestantes que tentavam invadi o
 Champs-Elysées em um perímetro interditado aos organizadores da manifestação."Entre
 100 e 200 pessoas tentaram forçar uma 
barreira policial para entrar nos Champs-Elysées", explicou um porta-voz da polícia.
O presidente da UMP, Jean-François Copé, presente na manifestação, pediu que "François
 Hollande preste contas" após famílias terem sido vítimas de gás lacrimogêneo.
Líderes da Frente Nacional (extrema-direita) também estavam presentes.
Telões foram instalados do Arco da Defesa até o Arco do Triunfo. Faixas foram penduradas
 nas varandas: "Não toquem em minha filiação", "Queremos emprego, não casamento gay".
VALORES
"Não desistiremos", assegurou Marie, 30 anos. "Viemos defender o fato de que a família 
composta por um pai e uma mãe é o melhor para as crianças", ressaltou.
Durante uma breve entrevista, Frigide Barjot, uma das principais organizadoras do evento, 
exortou o presidente Hollande a se concentrar mais nos problemas econômicos do país em 
vez das famílias: "Queremos que o presidente cuide da economia e deixe a família em paz"
, declarou.
Os opositores querem pedir a Hollande que retire o texto para ser submetido a um referendo.
Segundo eles, este projeto, que possibilita o casamento e a adoção por casais do mesmo
 sexo, "perturba totalmente a sociedade, negando o parentesco e a filiação natural" e isso
 teria "consequências econômicas, sociais e étnicas incalculáveis".


Fonte: FOLHA UOL.COM




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